Quer seu cérebro mais criativo? Siga esses 5 passos


De acordo com uma pesquisa realizada pela Adobe 80% das pessoas dão valor à criatividade na sociedade mas apenas 25% delas acreditam estar vivendo seu potencial máximo de criatividade. Isso significa que 3 em 4 pessoas desejam ir mais longe com sua criatividade. Se você também quer ser mais criativo, continue lendo e veja as 5 dicas super simples para você aflorar a criatividade em seu precioso cérebro.

Quase todas as grandes ideias seguem um processo criativo semelhante e neste artigo explicaremos como esse processo funciona. Compreender isto é importante porque o pensamento criativo é uma das habilidades mais úteis que você pode possuir. Quase todos os problemas que você enfrenta no trabalho e na vida pode se beneficiar de soluções criativas, pensamento lateral, e ideias inovadoras.

Qualquer um pode aprender a ser criativo usando estes cinco passos. Isso não quer dizer que ser criativo é fácil. Descobrir o seu gênio criativo exige coragem e muita prática. No entanto, esta abordagem das cinco etapas te ajudará a desmistificar o processo criativo e iluminar o caminho para um pensamento mais inovador.

Para explicar como este processo funciona, vou te contar uma pequena história.

Um problema em necessidade de uma solução criativa



Na década de 1870, os jornais e impressos enfrentaram um problema muito específico e muito caro. A fotografia era um meio novo e excitante no momento. Os leitores queriam ver mais fotos, mas ninguém conseguia descobrir como imprimir imagens de forma rápida e barata.

Por exemplo, se um jornal queria imprimir uma imagem na década de 1870, eles tinham que encomendar um gravador para gravar uma cópia da fotografia em uma chapa de aço à mão. Estas placas eram usadas para pressionar a imagem na página, e muitas vezes quebravam depois de apenas alguns usos. Este processo de fotogravura, você pode imaginar, era notavelmente demorado e caro.

O homem que inventou uma solução para este problema foi o chamado Frederic Eugene Ives. Ele se tornou um pioneiro no campo da fotografia e concretizou mais de 70 patentes até o final de sua carreira. Sua história de criatividade e inovação, que vou compartilhar agora, é um estudo de caso útil para entender as 5 etapas fundamentais do processo criativo.

O instante criativo



Ives começou como aprendiz de tipógrafo em Ithaca, Nova York. Após dois anos aprendendo os meandros do processo de impressão, ele começou a administrar o laboratório fotográfico da Universidade de Cornell. Ele passou o resto da década experimentando novas técnicas de fotografia e aprendendo sobre câmeras, impressoras e óptica.

Em 1881, Ives teve um lampejo de compreensão a respeito de uma melhor técnica de impressão.

"Enquanto operava meu processo de fotogravura em Ithaca, estudei o problema do Processo de Intervalo Mínimo", disse Ives. "Eu fui para a cama uma noite em um estado de confusão mental sobre o problema, e no instante em que eu acordei de manhã vi diante de mim, aparentemente projetado no teto, o processo completo com os equipamentos em operação."

Ives rapidamente traduziu sua visão em realidade e patenteou sua abordagem de impressão em 1881. Ele passou o resto da década melhorando seu próprio projeto. Em 1885, ele desenvolveu um processo simplificado que rendia resultados ainda melhores. O Processo de Ives, como veio a ser conhecido, reduziu o custo de impressão de imagens em 15 vezes e permaneceu como a técnica padrão de impressão nos próximos 80 anos.

Muito bem, agora vamos discutir quais lições podemos aprender com Ives sobre o processo criativo.

O processo de impressão desenvolvido por Frederic Eugene Ives usava um método chamado de "impressão de intervalo mínimo" para quebrar uma fotografia em uma série de pontos minúsculos. De perto, a imagem parece uma coleção de pontos, mas quando vista de uma distância normal, os pontos se misturam para criar uma imagem com vários tons de cinza.


Os 5 estágios do processo criativo

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